Segunda-feira, 19 de Setembro de 2005
Por vezes costumo dizer, a título de desabafo apressado aos que me questionam sobre a minha dualidade de sentimentos europeu por nascimento e posterior adopção, africano por vivência e paixão, que quem foi beijado por África nunca de tal beijo se esquece.
Eu não fui beijado, foi mais profundo. Fui seduzido em corpo e emoção, e desse amar violento guarda a memória carícias de que não me evado nem emigro, é tão envolvente como o é uma paixão.
E que se vive no remanso do silêncio, até um dia
"
Sim. Como eu te entendo. Tivesse eu as artes que tu tens a lidar com as palavras e as emoções e atrevia-me, em abuso de amizade (mas um amigo nunca abusa, não é?), a pedir-te para meter a minha assinatura a seguir à tua e bem junto a estas sábias palavras que (quase!) dizem tudo.
De Joo a 22 de Setembro de 2005 às 22:48
Sábias palavras as tuas, Carlos. Um abraço, amigo Vitor.
Comentar: