
Se os meus amigos, como
este, desatam a candidatarem-se para Presidente da República, arriscando-me a que sejam todos presidentes (por uma questão de mérito, coisa que a nenhum deles falta, não sobrava um que deslustrasse a função) e assim ficarem sem tempo para me aturarem, eu não vou ficar para aqui reduzido a chatear os vizinhos, nem os velhotes e as velhotas do Centro de Dia, muito menos embirrar com a mulher, os filhos, o neto e o cão. Se a ideia do
Xicuembo (que eu já não sei se é amigo de Almeirim ou amigo de Peniche) era condenar-me à solidão, está bem enganado. Ainda me dá, mas é, um
vaipe, abarbato o trono ao Juan Carlos (que para isso não é preciso eleições), conquisto esta Província e meto um vice-rei em Belém. Como assim, se calhar é mesmo essa a missão que me trouxe ao mundo antecipar a inevitabilidade histórica. O
Xicuembo que trate da sua eleição que eu vou já arrancar com a aclamação.
Adenda: E nem é tarde nem é cedo. Vou arrancar já para a campanha de aclamação na Serra do Açor. E pode haver maior e melhor aclamação que a dos afectos? Pois, até já que eu não demoro.
De Joo a 23 de Julho de 2005 às 23:19
E que te parece um frente-a-frente em Olivenza?
Uma das virtudes republicanas é a de até os monárquicos votarem. Obrigado pelo apoio João. Eu sabia que o teu voto era certo mas, ora com a confirmação, senti a tal 'vaga' de que tantos falam como mítica e o meu projecto tornou-se imparável, pelo menos até à fronteira com Badajoz; o resto, para lá dela, logo se vê...
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