1. Entre bandidos e polícias, ao contrário do que se passava com os filmes que via em miúdo, eu estou pela Polícia e contra o Crime. Disse Crime, marimbo-me em saber quem são os criminosos (esse é um problema de polícia, digamos que técnico).
2. Não aceito que existam guetos que funcionam como fortalezas de criminalidade organizada.
3. Cova da Moura é um santuário de criminosos (entre outros). Cova da Moura não pode continuar a existir como tal e onde a Polícia é baleada se lá tentar entrar. Impõe-se um plano urgente e imediato para realojamento das pessoas decentes que ali tenham tido o azar de ir morar. No resto, demolição pura e simples.
4. Jorge Sampaio comportou-se como um irresponsável político na visita que fez, no Sábado, a Cova da Moura. A sua visita foi de uma infantil ambiguidade que só deitou lenha na fogueira dos racistas. Misturou, a gosto ou contra-gosto, crime e problema racial. Baralhou em vez de aclarar.
5. Certa propaganda irresponsável, com intenções anti-racistas e anti-xenófobas, pela cobertura que dão ao racismo negro, à irresponsabilidade negra e ao combate sistemático à intervenção policial, leva muita água ao moinho do racismo e da xenofobia. No fundo e nos efeitos, são skin-heads com uma estrelinha vermelha na tatuagem.
6. Os neo-nazis devem ser denunciados e combatidos. Nesse sentido, é bom que mostrem as caras. Para os conhecermos. E, depois, a repulsa proceder em conformidade. Entretanto, e sempre que pisem o risco, chegue-se-lhes a roupa ao pelo (se for a polícia, tanto melhor).
7. A Constituição deve ser revista no que toca à exclusão da ideologia nazi. Como está, a balança só tem um prato e (por isso?) torna-se inócua. Os pais e herdeiros do Gulag não foram nem são melhores que os pais e herdeiros de Buchenwald (nem sequer em número de comunistas assassinados). São do mesmo género. Com uma lei equilibrada, não seria possível que o Avante, ou outro órgão, publicasse, impune, propaganda de elogio a Estaline.
Aguardo as sábias palavras contraditórias da estimada Helena.