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O meu amigo
Carlos Gil está feliz porque trocou de carro. Tudo bem. Percebe-se. Eu, pelo menos, entendo. Há momentos de muita pica na habitação de nova casa móvel, o motor que puxa mais, a curva dada com menos abanão de traseira, a direcção que parece uma pena, as jantes de liga leve, a suspensão a ser compreensiva com a idade, o retrovisor que estica e encolhe, o porta-bagagens que acarta mais tralha, uma melhor impressão sobre os vizinhos, coisas assim.
Mas o meu amigo
Carlos, além de ter carro novo, arranjou agora um com uma moçoila incorporada e que lhe ralha quando ele falha nas regras. E ele, com o pé sempre a puxar-lhe para a malandrice, inventou um romance erótico com a moçoila do bólide (a quem baptizou de Telma) que lhe puxa pela líbido quando, em francês, lhe diz para fechar a porta ou apertar o cinto.
A não perder. Garanto que
vale a pena.