
Por muito que por aqui se ande, não se sabe um milionésimo da missa. Ainda bem, porque, senão, seria sinal que trocava a vida pela internet. E eu que me acho desprendido da bolsa (sem a deixar ao desmazelo), agarro-me à vida como uma lapa. Porque se a bolsa tem como destino encolher, à vida só nos resta lutar para que ela estique. E tornar a vida virtual seria antecipar a agonia. Tento nessa não cair.
O meu amigo
Jorge, sempre atento, espetou uma bandarilha na minha ignorância ao chamar-me a atenção que, tendo aqui falado de
um novo e excelente blogue sobre cinema, não tinha tido a perspicácia de descobrir outro igualmente muito bom e que ele recomenda.
Este. Fui lá e confirmei a excelência. Ou seja, isto está a compor-se. Para mais, quando o visitei, tropecei logo nos olhos únicos da eterna Cláudia Cardinale, a única mulher para quem a minha paixão não tem, não teve, não terá, altos e baixos, sendo sempre alimentada a corrente de alta tensão. Que melhor companhia, a Cláudia, para a boa escrita deste blogue e que é uma belíssima companhia cinéfila?